xxxx: o que essas lindas moças querem aqui? -ele nos ohou de cima á baixo.
Emma: queremos falar com o cabeça?
xxxx: antes vocês vão ter que me dizer o que querem com ele.
Emma: para de joguinho, nós sabemos que você é o cabeça, então nos responda logo.
Cabeça: já que vocês quer assim linda, diga logo o que você quer.
Milla: queremos duas identidades falsas o mais rápido possível.
Cabeça: as rápidas são caras, o que as mocinhas vão aprontar?
Emma: não te interessa, só nos diga quanto custa.
Cabeça: pela rapidez e qualidade, fica mais ou menos isso -ele escreveu em um pedaço de papel e me entregou.
Milla: isso tudo?!
Emma: é um absurdo!
Cabeça: é justo.
Milla: não estou vendo nada de justo nisso.
Cabeça: não posso diminuir, tenho meus gastos.
Emma: ah tá, só se for com drogas e bebidas, essa casa é um nojo.
Cabeça: se não quiserem deem meia volta e vão embora.
Emma: tudo bem -olhei para Milla-, queremos isso pronto até a hora do almoço.
Cabeça: é pouco tempo.
Milla: cala a boca, por essa quantia tem que ser muito rápido mesmo.
Cabeça: tá bem, agora vão embora que eu tenho que começar á trabalhar.
Emma: olha, eu quero um trabalho bem feito, tá ouvindo?
Saímos e fomos pro hotel. Quando chegamos no quarto, a primeira coisa que fizemos foi tirar as perucas, aquilo dava um calor enorme, fui na geladeira e peguei um copo de suco, liguei a Tv e me sentei no sofá.
Milla: como a gente vai pagar as identidades? são muito caras.
Emma: e quem disse que a gente vai pagar -peguei uma coisa que tinha na minha bolsa e mostrei pra ela.
Milla: você tá louca Emma? Vira isso pra lá, onde você arranjou essa arma?
Emma: o Jason me deu.
Milla: como assim, o Jason me deu.
Emma: foi ontem, ele disse que eu poderia precisar dela á qualquer momento.
Milla: nossa, que romântico, ao invés de dá flores ele te dá um revolver.
Emma: engraçadinha, cadê o spray de pimenta que eu te dei?
Milla: tá na minha bolsa de lado.
Emma: leva ele caso precise.
Milla: tá bom, vamos almoçar onde?
Emma: em qualquer restaurante aí.
Milla: não gosto dessas comidas de restaurante.
Emma: você vai cozinhar?
Milla: eu não.
Emma: então para de reclamar.
Assistimos e conversamos um pouco até a hora do almoço.
Emma: vou tomar banho, depois você vem.
Milla: tá bom.
Tomei banho e me vesti, não demorou muito e já estávamos prontas. Peguei minha bolsa e saímos do hotel, primeiro fomos na casa do Cabeça, a porta estava trancada por dentro.
Emma: idiota!
Milla: o que foi?
Emma: ele trancou a porta pra gente achar que ele não esta aqui, só que a porta tá trancada por dentro, então é lógico que ele está aí.
Milla: e como você sabe que esta trancada por dentro?
Emma: a chave esta na porta.
Milla: e o que a gente vai fazer?
Emma: vamos dá uma chance pra ele abrir -bati na porta.
Milla: ele não vai abrir.
Emma: abre essa porta cabeça ou a gente vai derrubar!
Milla: ele não vem, não ouço nada.
Emma: se você quer assim, -peguei uma barra de ferro que estava no chão- assim será.
Quebrei um pouco da janela e enfiei a mão abrindo a janela, entramos, tudo estava quieto, procuramos por toda a casa, não encontramos nada nem ninguém, ouvimos um ruido, vinha de uma porta perto do corredor, já tínhamos olhado lá, fomos novamente, abrimos a porta, estava tudo como da outra vez que olhamos, ouvimos o ruido de novo, ele parecia vim debaixo do quarto, saí do quarto procurando um lugar oco, avistamos uma comoda e perto dela a madeira parecia frágil, mal colocada, me abaixei, Milla me ajudou, bati com os nós dos dedos no chão, sim, estava oco, Milla me ajudou á levantar, era uma espécie de porta no chão dava acesso á um lugar escuro, a única luz que tinha ali era a do abajur, tinha uma mesa e um homem sentado trabalhando em alguma coisa, ele parecia extremamente concentrado no que fazia pois não percebeu nossa presença, ficamos mais perto dele.
Emma: cabeça.
Cabeça: que susto!
Milla: viemos pegar nossa encomenda.
Cabeça: cadê a grana?
Emma: nem vem, primeiro as identidades.
Cabeça: não confio nem em mim mesmo.
Milla: você que sabe, então deixa a gente ver se as identidades ficaram boas.
Cabeça: hum. -ele nos olhou desconfiado- ta bom -ele abriu uma gaveta e pegou.
Emma: ficaram ótimas. -Milla e eu íamos saindo.
Cabeça: ei, sem gracinhas, cadê meu dinheiro?
Milla: cala a boca, vamos Emma -quando nos viramos ele puxou Milla pelo braço e apontou uma arma na sua cabeça.
Cabeça: eu não estou brincando, me dá o dinheiro agora! -tirei minha arma da bolsa.
Emma: você achou mesmo que íamos pagar aquilo tudo pelas identidades? hahaha -ri sarcasticamente.
Cabeça: é o que todas as pessoas que me conhecem bem fazem
Emma: Solta ela!
Cabeça: você não sabe do que eu sou capaz garota, me dá logo a grana, você não me conhece, eu vou estourar a cabeça da sua amiguinha.
Continua...
